Dados Botânicos
Nome
Científico: Alpinia purpurata (Vieill.) K. Schum.;
Sin.: Guillainia purpurata Vieill.;
Nome
popular: Alpínia, gengibre-vermelho;
Família: Zingiberaceae;
Ocorrência: Ilhas dos mares do sul;
Ciclo
de vida: Perene;
Luminosidade: Pleno e Meia-sombra;
Irrigação: 2 a 3 vezes por semana, o solo deve ser mantido úmido, sem encharcar;
Clima:Tropical e subtropical.
Floração: Primavera e verão, principalmente.
Dificuldade: Média.
Da família das Zingiberaceas, a Alpinia purpurata tem
origem controversa. Alguns dizem que origina-se das Ilhas dos Mares do Sul
(Lorenzi), outros que provêm da Península da
Malásia. Outros, como a Encyclopedia of Life, apontam a
América Central e o Equador como locais de origem, embora o mais provável é que
ocorra aí como espécie subespontânea (talvez invasiva). Certo é que é uma
planta bem adaptada a região de Mata Atlântica, e, portanto, ideal para a
composição de jardins tropicais.
Trata-se de uma planta rizomatosa, ereta, entouceirada e com floração avermelhada,
em forma de espiga. Essa última característica e a longevidade das mesmas após
o corte fazem dela também uma boa opção para esse uso. Pode chegar a dois
metros de altura, com folhagem semelhante a da Canna indica. Deve
ser cultivada a pleno sol ou meia sombra, em canteiro fertil e sempre bem
irrigado. Sensível ao frio, não é recomendada para o extremo sul brasileiro,
mas está bem adaptada a essa porção final de Mata Atlântica que vai de Santa
Catarina ao Paraná.
Cuidados básicos e adubação
A Alpinia purpurata pode
ser cultivada tanto a meia-sombra quanto a pleno sol, desde que o canteiro seja
mantido úmido, com regas a intervalos regulares. O solo deve ser preparada em
canteiros ricos em matéria orgânica, de textura leve, composta por uma parte de
argila e outra de areia, de modo a facilitar a drenagem. Ao mesmo tempo, o solo
deve ser profundo para facilitar o desenvolvimento dos rizomas.
Segundo documento elaborado para a EMBRAPA por Araci M. Alonso e José
Carlos Sousa-Silva, o gengibre-vermelho exige sombreamento mínimo de até 50%
nas regiões mais quentes do país para ser produtivo. Quanto a irrigação,
recomenda-se regas periódicas, mantendo o solo sempre úmido.
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