Flores Comestíveis
Algumas espécies de plantas produzem flores que podem ser usadas na alimentação. Algumas das plantas que têm flores comestíveis são conhecidas por nós e usadas em saladas, sopas e outros pratos de culinária, como a couve flor, o brócolis e alcachofra. Outras flores, porém, podem ser usadas para comer, são lindas e possuem sabor surpreendente. Calêndulas, por exemplo, têm um cheiro forte. O amor perfeito um gostinho de ervas. Sem dúvida, as flores são elementos interessantes para renovar antigas receitas. É preciso ter muito cuidado, algumas flores podem ser tóxicas. Antes de sair por ai colhendo flores e utilizando na alimentação é preciso conhece-las. As flores comestíveis devem ser orgânicas, as produzidas em floricultura são tratadas com pesticidas. Confira no link uma reportagem sobre flores comestíveis
Nome popular- Cravo ou Cravina
Nome científico: Dianthus caryophyllus . A cravina é uma planta herbácea perene, originária da Europa, com 30-90 cm de altura. Propagação por sementes postas a germinar no fim do verão. Uso culinário. Separe as pétalas e remove o carpóforo, branco e amargo. Pode-se utilizá-las frescas para aromatizar vinhos, vinagres, geleias, compotas, saladas e cristalizadas podem ser utilizadas em tortas de frutas, sanduíches e como ornamentação de bolos.
Nome Popular- Abutilon, brinco-de-princesa, lanterna-chinesa.
Nós do Eco Web achamos a flor brinco-de-princesa ou abutilon, na rua João Goulart, na calçada em frente a uma casa rústica. Nós achamos duas espécies, mas as duas são Abutilon, nós conversamos sobre ela, fotografamos. Ela é muito linda eu e meus colegas adoramos ir conhecer a flor. Eu agradeço a professora Margarida por me ensinar o estudo biológico. Pâmela Gabrielli Sager Gressler
Nome científico: Abutilon striatum Arbusto semilenhoso originário da Guatemala de 2 a 3m de altura. Multiplica-se por estacas, preparadas no final do inverno. Uso Culinário: As flores podem ser servidas em saladas mistas com outros vegetais, para ornamentação de pratos e bolos. Os estames devem ser retirados para evitar alergias em pessoas alérgicas a pólen. Todos os espécimes do gênero Abutilon podem como comestíveis.
Nome popular- Calêndula ou Bonina

Nome científico: Calendula officinalis Herbácea anual, florífera, ereta, de originária das Ilhas Canárias e região Mediterrânea, com 30-50 cm de altura. Multiplica-se por sementes que devem ser semeadas no outono para florescerem no inverno e primavera. Uso culinário Podem ser utilizadas como enfeites de saladas, coberturas salgadas, doces, para decoração de bolos e sobremesas. A cor intensa das lígulas dá um tom de açafrão a pratos de arroz e a sopas de peixe. Oferece paladar picante. Deve-se ser usadas apenas as pétalas para evitar alergias em pessoas sensíveis ao pólen.
Nome popular- Capuchinha, Capuchinho, Chagas, Nastúrcio
Nome científico: Tropaelum majus L. Herbácea prostrada, anual ou bienal, originária do Peru e do Brasil, de 30-40 cm de altura. Flores vistosas, simples ou dobradas, amarelas, alaranjadas ou vermelhas, formadas na primavera até o verão. A propagação é feita por sementes, postas a germinar no outono direto no local.
Uso culinário: os frutos têm sabor picante e podem ser usados para picles. As flores têm sabor picante e odor característico, semelhante ao da planta. Tem sido difundido seu uso em saladas e enfeites de pratos doces e salgados, omelete, refogados, no arroz, e purês. Recomenda-se, porém que suas partes com pólen sejam retiradas para evitar alergias em pessoas sensíveis.
Nome Popular-Begônia
Nome científico: Begonia semperflorens. A begônia é uma planta herbácea, nativa do Brasil, de 15-30 cm de altura, cultivada como anual Multiplica-se por sementes e por pedaços de caule com ou sem raízes em qualquer época do ano. Uso culinário: Suas flores podem ser usadas nas saladas, em arranjos e sobre coberturas.
Nome popular-Boca-de-leão
Nome científico: Anthirrinum majus
Planta herbácea, originária da região mediterrânea, de 60-70 cm de altura. Multiplica-se por sementes postas a germinar no outono, floresce no inverno e na primavera. propaga-se por sementes. as flores são produzidas em diversas cores.
Uso Culinário: Suas flores podem ser usadas na salada, com sabor levemente amargo.
Nome popular -Amor-perfeito
Nome científico: Viola tricolor . O amor-perfeito é uma planta herbácea, perene, originária da Ásia e Europa, de 15-20 cm de altura. Formada por flores solitárias, que apresentam vasta gama de tons. Floresce no inverno e primavera. Multiplica-se por sementes. A partir de abril, conforme a localidade já é possível semear em caixotes, transplantando até o início do florescimento. O local de cultivo deve ser ensolarado.
Uso culinário: pode ser usada para decoração de bolos e sobremesas, pode ser cristalizada, congeladas em cubos de gelos para ornamentar refrescos e drinques. Recomenda-se, porém que suas partes com pólen sejam retiradas para evitar alergias em pessoas sensíveis.
Nome popular-Violeta
Nome científico: Viola odorata . Planta herbácea perene, com 20-25 cm de altura. Com florescimento na primavera. É cultivada como ornamental. Cresce em solo fértil e a meia sombra. Originária do continente europeu, África e Ásia ocidentais.
Uso culinário: as flores podem ser utilizadas em saladas, no arroz ou cristalizadas para decorar bolos, sobremesas e sorvetes.
Nome popular- Flor-de-maio
Nome científico: Schlumbergera truncata . Cactos sem espinhos, floresce aproximadamente no mês de maio, flores grandes de diversas cores, com forma que lembram um camarão, cultivada como ornamental, nativa do Brasil. Multiplica-se por estacas. Não necessita de muito cuidado e como todos os cactos não gosta de muita água, apenas no verão precisa de água regularmente.
Uso culinário: Suas flores como a de todos os cactos, podem ser consumidas, retirar os estames para evitar alergias em pessoas sensíveis ao pólen.
Nome popular- Rosa
Planta lenhosa de origem asiática, com 1 – 2 metros de altura. Cresce em solo argiloso e calcário com baixa umidade. Considerada a rainha das flores. Multiplica-se facilmente por estacas, cortadas após o florescimento, que ocorre da primavera ao outono. Os Romanos acreditavam que as rosas brancas se transformaram em vermelhas quando Júpiter encontrou Vênus tomando banho e esta enrubesceu. Com flores de muitas cores e de número variado de pétalas, conhecida no mundo inteiro.
Uso culinário: as pétalas podem ser consumidas em salas, cristalizadas, as flores inteiras podem adornar bolos de festas. O cuidado na com a procedência é necessário. Evitar consumo dos estames que podem causar alergias em pessoas sensíveis ao pólen.
O material sobre flores comestíveis tem a colaboração dos alunos do Projeto Eco Ação, das biólogas Margarida Telles de Campo Bom e Andrea Oberherr de Sapiranga.
Bibliografia: Revista Globo Rural disponível em revistagloborural.globo.com. Ervas Aromáticas e Plantas Medicinais. Ed. Impala. São Paulo. 2004. Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digest Brasil. 1999. índice Terapêutico Fitoterápico – Ervas Medicinais. 1ª ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: EPUB, 2008. Guia de produção para plantas medicinais, aromáticas e flores comestíveis de iriam Stumpf Morelli.
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